terça-feira, 17 de setembro de 2024

Eclipse parcial da Lua acontece nesta terça e poderá ser visto em todo o país 

Fenômeno não precisa de instrumento óptico para ser observado, mas terá uma cobertura baixa do nosso satélite natural. Veja como ele acontece. 

Por Roberto Peixoto, g1


Foto: NASA

Nesta terça (17), espectadores de todo o país poderão observar um eclipse parcial da Lua.

O fenômeno, que também será visível na América do Norte (exceto no Alasca), na Europa, em grande parte da África, da Ásia Ocidental e partes da Antártida, acontece quando o nosso satélite natural e o Sol estão em lados opostos da Terra.

Mas você sabe como funciona esse tipo específico de eclipse?

Durante um eclipse lunar, é a sombra da Terra que obscurece a Lua. E essa sombra tem dois tipos: a umbra e a penumbra. 

A umbra é a sombra escura que não recebe nenhuma luminosidade do Sol. Já a penumbra é a sombra clara que ainda recebe luminosidade do Sol.

Quando a Lua entra na penumbra, temos o eclipse lunar penumbral e quando ela vai entrando na umbra temos o parcial. Já o total acontece quando ela está totalmente mergulhada na umbra.

Por isso, nesta terça (17), os espectadores de todos os estados do país terão a chance de ver o segundo fenômeno: o parcial (se as condições climáticas ajudarem, claro).

Durante esta terça, o nosso satélite natural vai escurecer por um tempo, mas não desaparecerá completamente.

Isso porque, segundo plataformas especializadas, a Lua mergulhará totalmente na penumbra, mas apenas 3,5% (em média) de sua superfície será coberta pela umbra, resultando em uma pequena porção do satélite que ficará "mordida".

Assim, o espectador menos atento pode até não perceber que está presenciando um eclipse do tipo!

"Como a sombra da Terra é bem grande em relação à Lua, quando a Lua entra na sombra da Terra, quem estiver vendo, vê a Lua eclipsada. Ou seja, para os locais onde é noite na hora do eclipse, será visível: o que vai diferir de um local para outro é a altura da Lua no céu", diz Josina Nascimento, gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência do Observatório Nacional (ON).

O pico do evento será perto das 23h44 no horário de Brasília, mas o eclipse deve começar perto das 21h41 (a fase penumbral, não visível a olho nu).

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