Justiça decreta prisão preventiva de pastor suspeito de matar e enterrar mulher na garagem de casa, em Monte Castelo
Foto: Dáblio Jordani/TV Fronteira
Marido da vítima deve ser transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá (SP).
Por g1 Presidente Prudente
A Justiça decretou na manhã deste domingo (15) a prisão preventiva do pastor suspeito de matar e enterrar a mulher, de 44 anos, na garagem de casa, em Monte Castelo (SP).
O marido da vítima foi indiciado por feminicídio e ocultação de cadáver, neste sábado (14).
Uma mulher, de 44 anos, foi encontrada morta e enterrada na garagem de sua própria casa, em Monte Castelo (SP), na manhã deste sábado (14).
Segundo a Polícia Civil, a suspeita é de que um pastor evangélico, de 55 anos, marido da vítima, possa ter envolvimento com o caso.
Conforme a corporação, houve um suposto desentendimento entre o casal no início da manhã e a vítima teria sido atacada.
A principal suspeita é de que a mulher tenha sido sufocada ou esganada.
A Polícia Militar informou que foi acionada por vizinhos, que ouviram a mulher gritar por socorro.
Quando chegaram à residência, os policiais mantiveram contato com o marido da vítima, mas ele ainda tentou fugir e acabou contido.
Ainda de acordo com a PM, o homem alegou que havia encontrado a mulher enforcada na residência e decidiu, então, cavar um buraco para enterrá-la no imóvel porque teria ficado desesperado com aquela situação.
O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), em Dracena, para ser submetido ao exame necroscópico.
O homem foi detido para prestar esclarecimentos sobre o caso e levado à Delegacia da Polícia Civil, em Dracena (SP), onde acabou preso em flagrante por feminicídio e ocultação de cadáver.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito, que, além de pastor, também atua como protético, não confessou o crime, mas disse que a vítima teria cometido suicídio e que ele, com receio de ser acusado pela morte, resolveu enterrá-la.
No entanto, ainda segundo a Polícia Civil informou ao g1, não foi encontrada no local nenhuma prova de que pudesse ter havido um suicídio da mulher.
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