segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Adulteração nas placas: motos são a grande maioria; número de prisões cresceu 50% no ano passado 

Dados são do programa Segurança Presente, que atribui aumento ao endurecimento da legislação 

Por EXTRA — Rio de Janeiro


 Foto: Divulgação

Riscadas, cobertas por um cartão, faltando um pedaço. As maneiras são variadas, mas a adulteração de placas de veículos é uma realidade no Rio de Janeiro. No ano passado, o programa Segurança Presente registrou um aumento de 50% no número de prisões por esse motivo no estado, se comparado ao ano anterior: saltou de 152, em no ano retrasado, para 227 casos em 2024. As motos são maioria.

O aumento, reconhece o programa, tem como motivo a intensificação da fiscalização após alteração do artigo 311 do Código Penal, pela Lei 14.562, de abril de 2023, que endureceu a punição para quem conduz veículos com placas e chassis adulterados ou sem identificação. Desde então, quem for flagrado com aquela fitinha adesiva modificando um dos números ou com a placa parcialmente coberta pode ser preso em flagrante, com pena de 3 a 6 anos.

A pena ainda aumenta a pessoa estiver no exercício de atividade industrial ou comercial, como é o caso de quem faz o serviço de delivery, podendo chegar a 8 anos de reclusão.

Além de mais prisões, o Segurança Presente ainda registrou aumento de 29% no número de veículos apreendidos por irregularidades na identificação. Passou de 31 casos, em 2023, para 40 no ano passado.

Os registros que se enquadraram no código 311 do Código Penal foram 1.258 em 2024, quantidade 14% maior que no ano anterior (que teve 1.105). Desse total no ano passado, um dado chama a atenção: quase 99% dos veículos envolvidos em adulteração de placa eram motos (1.244).

fonte:https://extra.globo.com/

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