terça-feira, 31 de outubro de 2023

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CBF prorroga final do Brasileirão para 6 de dezembro; veja datas de partidas remarcadas e nova tabela

Inicialmente, campeonato estava marcado para terminar no dia 3 de dezembro, mas conflitos no calendário alteraram os planos 

Por Extra — Rio de Janeiro



Foto: Divulgação

Nesta sexta-feira, a CBF anunciou uma nova data para o fim do Brasileirão. Inicialmente previsto para terminar em 3 de dezembro, a entidade decidiu prorrogar em mais três dias a duração do campeonato, que agora tem sua última rodada no dia 6 de dezembro. A medida vem após reclamações de clubes que tiveram suas partidas remarcadas por conflitos de calendário das próprias competições da CBF, bem como os cronogramas das Datas Fifa e os torneios da Conmebol.

As partidas remarcadas também já foram confirmadas com as novas datas (veja calendário abaixo). Assim, Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, Cruzeiro, Fortaleza, Bragantino e São Paulo entrarão em campo entre 18 e 23 de novembro, período da Data Fifa. As demais alterações valem a partir da 35ª rodada e seguem até a 38ª, quando termina o Brasileirão.

Em nota, a CBF afirmou que a decisão foi tomada "após a realização de inúmeras simulações e estudos para a garantia da integridade e equilíbrio técnico da competição, incluindo o fato de não perder uma conquista do futebol brasileiro nesta temporada, que foi a preservação das Datas-FIFA. Além disso, também foi levado em conta o melhor interesse para clubes, atletas e torcedores."

A entidade explica também que os conflitos de calendário se deram por conta do cronograma da Sul-Americana, que iniciou um novo formato com play-offs e precisou de três datas novas no cronograma do futebol brasileiro. "Por conta da mudança, aconteceram diversas alterações, que geraram impacto nas datas de escape que contemplava na construção do calendário brasileiro, criadas para eventuais imprevistos em algumas partidas. A alteração no encerramento do campeonato em nada irá afetar o calendário do futebol brasileiro da temporada de 2024, que será publicado em breve pela CBF, sem alterar os períodos de férias e datas de início das competições", explica a CBF.

Confira a nova tabela

  • 18/11, sábado - Partida alterada da 30ª rodada - Fortaleza x Cruzeiro, às 18h30 - Arena Castelão
  • 22/11, quarta-feira - Partida alterada da 33ª rodada - Cruzeiro x Vasco, às 19h - Mineirão
  • 22/11, quarta-feira - Partida alterada da 32ª rodada - Fluminense x São Paulo, às 21h30 - Maracanã
  • 23/11, quinta-feira - Partida alterada da 29ª rodada - Fortaleza x Botafogo, às 19h - Arena Castelão
  • 23/11, quinta-feira - Partida alterada da 30ª rodada - Flamengo x Bragantino, às 21h30 - Maracanã
  • 25 a 27/11, sábado a segunda-feira - Todas as partidas da 35ª rodada
  • 29 e 30/11, quarta e quinta-feira - Todas as partidas da 36ª rodada
  • 02 e 03/12, sábado e domingo - Todas as partidas da 37ª rodada
  • 06/12, quarta-feira - Todas as partidas da 38ª rodada e final do Brasileirão

fonte:https://extra.globo.com/


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EXTRA 25 Anos: confira dez cursos para MEIs aumentarem as chances de sucesso nos negócios Especialistas dizem que um profissional mais capacitado lida melhor com problemas e busca soluções, tornando os resultados da empresa muito mais positivos e lucrativos. 

Por Pollyanna Brêtas — Rio de Janeiro


Uma pesquisa realizada pelo Sebrae e pela Associação Nacional de Estudos de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe) revelou que 67% da população brasileira adulta estão envolvidos, de alguma forma, com o empreendedorismo. Para especialistas, a capacitação se torna ainda mais importante, garantindo o desenvolvimento de gestores preparados para os desafios do mercado.

Para auxiliar o leitor deste caderno especial, o EXTRA listou dez cursos on-line e gratuitos que podem ajudar os empreendedores a incrementar seus negócios ou encorajar aqueles que pensam em iniciar um empreendimento. Entre os principais estão os de Gestão e Orientação Financeira e o de Marketing Digital:

— A verdade é que muitas pessoas que criam um negócio não têm conhecimentos de administração, controle financeiro, gestão de pessoas ou marketing, por exemplo, e acabam sendo movidas unicamente pela paixão ou pela experiência em alguma atividade. Ser competente ou ter conhecimento na realização de um determinado serviço ou produto é uma condição extremamente importante para um bom resultado, mas não a única — ressalta Diego Demétrio, assessor da Diretoria Técnica do Sebrae.

Um profissional mais capacitado lida melhor com problemas e busca soluções, se relaciona de forma mais assertiva, realiza tarefas da forma correta, tornando os resultados da empresa muito mais positivos e lucrativos.

— É de extrema importância que os profissionais estejam em constante atualização e busquem adquirir novos conhecimentos para que possam se destacar no mercado de trabalho formal ou alavancar o próprio negócio — destaca Gabriela Vicari, diretora do Eu Capacito.

A empreendedora Carol Santos, de 25 anos, avalia que o sucesso de seu empreendimento está relacionado à constante atualização profissional. Ela é fundadora do Educar+, coletivo social lançado em 2017 que promove educação, cultura e tecnologia em contraturno escolar para 200 crianças, adolescentes e jovens.

— Concluí a graduação em Pedagogia e também realizei cursos abrangendo temas como autoconhecimento, metodologias ativas e gestão — explica ela.

Confira 10 opções de cursos gratuitos:


  1. Empreender e Entender o Comportamento da Web: O curso ensina sobre o Google Analytics para empreendedores. É ideal para quem quer entender como os usuários interagem com seu site, qual é o perfil dos visitantes, entre outros.
  2. Gestão Financeira de Empresas (FIAP): Com 20 horas de duração, o curso aborda a teoria financeira para que o aluno possa avaliar indicadores e saiba administrar recursos.
  3. Plataforma e-Commerce para Empreendedores (Oracle): O curso fornece uma visão geral sobre a plataforma Oracle Commerce Cloud: interface de usuário de administração, introdução ao gerenciamento de catálogo e gerenciamento de contas B2B.
  4. Gere Conteúdo para Promover sua Empresa (Google): A capacitação tem como objetivo ensinar o empreendedor a se conectar mais com seus clientes pelas redes sociais. Marketing de conteúdo é um dos tópicos abordados.
  5. Business Intelligence (Microsoft): São abordados temas como Power BI, dashboards, relatórios repaginados, entre outros.
  6. Orientação Financeira e Empreendedorismo (Serasa Experian): O curso é ideal para quem precisa de orientação para organizar as finanças do próprio negócio ou até mesmo da família. Você vai aprender mais sobre fundo de emergência, renegociação de dívidas e outros temas.
  7. Empreendedorismo no seu Negócio On-line (Google): Com apenas três horas de duração, a capacitação ensina a traçar seus objetivos, criar sua presença on-line, além de fazer análises e adaptações necessárias.
  8. Empreendendo na Transformação Digital (Salesforce): O curso fala sobre a transformação digital, seus desafios e suas oportunidades. Além disso, explora tendências que levam as empresas a transformar seus produtos e seu relacionamento com clientes.
  9. Negócios - Empreendedorismo (Cisco): O conteúdo do curso é voltado para os temas autoconfiança e ambição pessoal, diferentes tipos de negócios, habilidades de liderança, conhecimentos financeiros e clientes.
  10. Fundamentos do Marketing Digital (Google): Com duração de 40 horas, é ideal para quem quer dominar os princípios básicos de marketing digital. Credenciado pelo Interactive Advertising Bureau, o curso conta com 26 módulos e exemplos práticos.

A inscrição para os cursos estão disponíveis no site da plataforma


fonte:https://extra.globo.com/

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 Casal encontra garrafa com mensagem e acaba despejando cinzas de falecido na areia de praia 

"Oops, desculpa', lamentou viajante que despejou os restos mortais no litoral da Austrália 

Por Fernando Moreira


Foto: Reprodução/TikTok

Um casal que viajava pela Austrália tomou um choque quando achava ter encontrado uma garrafa lançada ao mar com uma mensagem dentro, no litoral de norte de Queensland.

Porém, em vez de uma carta de amor, um poema ou um desabafo, Rick e Crystal encontraram as cinzas de um homem chamado Geoffrey.

Foi Rick quem pegou a garrafa sacudida levemente pelas ondas do mar. Ele a abriu e começou a despejar a "areia" para ter acesso a um bilhete dentro do vasilhame. Mas não era areia, eram exatamente as cinzas.

"Aqui estão as cinzas de Geoffrey, se for encontrado, por favor, jogue a garrafa na maré vazante para que eu possa continuar minha jornada", dizia a mensagem.

"Ah, não!", exclamou Rick, envergonhado, em vídeo postado no TikTok na quarta-feira (25/10), com mais de 1,7 milhão de exibições. "Oops, desculpa, Geoff", acrescentou ele na legenda.

fonte:https://extra.globo.com/

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Óticas Carol

 

SP: número de latrocínios cai em 4% neste ano, com 119 ocorrências registradas

 Especialistas em segurança pública explicam os fatores que influenciaram a queda de crimes no estado


 Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Em São Paulo, o número de latrocínios registrou a maior queda no acumulado deste ano, com 119 ocorrências registradas, 4% a menos na comparação com os nove primeiros meses de 2022. Em setembro, o recuo foi de 19 para 16 casos. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Os homicídios dolosos também tiveram queda no estado. De janeiro a setembro deste ano, foram registrados 1.931 casos, o que representa uma diminuição de 9,6% em comparação com os 2.135 casos registrados no mesmo período de 2022. Este é o menor número já registrado desde 2001, marcando o segundo ano em que as ocorrências ficam abaixo de 2 mil durante esses 23 anos.

Leonardo Sant’Anna, especialista em segurança pública, informa que o que torna a redução de crimes no estado algo constante e efetivo são vários fatores. “Primeiro, políticas públicas que atuam diretamente contra o narcotráfico e contra o crime organizado. Elas devem ser constantes, e não reduzidas apenas a operações quando um ou outro problema ocorre”, explica.

Ele destaca que outro ponto importante é a união das instituições e dos estados, para que haja um resultado efetivo de forma regional. Dessa forma, reduz a possibilidade de ganho de lucro do crime organizado.

“Por fim, quando nós temos outros órgãos do estado atuando de forma unida para a redução da criminalidade, até que se chegue a redução dos crimes violentos intencionais, que mais afetam a comunidade”, afirma.

Berlinque Cantelmo, especialista em segurança pública, aponta que o Sistema de Informação e Prevenção aos Crimes Contra a Vida (SPVida), lançado em fevereiro, também ajudou na redução de crimes em São Paulo.

“Trata-se de de uma metodologia de inteligência aplicada pelas forças policiais para qualificar e quantificar as estatísticas co-relacionadas a determinados crimes e a adoção efetiva de portfólios estruturais das atividades de repressão qualificada e também das atividades de prevenção a determinados crimes”, explica Cantelmo.

O especialista ainda aponta que o trabalho está longe do patamar ideal, mas que é perceptível os esforços concentrados contra o crime organizado, envolvendo ações de inteligência próprias das agências locais. “[Isso] tem, de maneira assertiva, resultando em uma diminuição prática dos índices criminais, aumentando a sensação de segurança da população do estado de São Paulo”, completa.

No estado, houve menos crimes contra propriedades no último mês e no total do ano, exceto por furtos em geral, que aumentaram 3,3% nos nove primeiros meses deste ano, chegando a 431.140 casos. Os furtos de veículos diminuíram 0,5% de janeiro a setembro em comparação com o ano anterior, totalizando 70.446 casos.

Os roubos em geral também caíram, com 3,9% a menos de janeiro a setembro em comparação com o ano passado, chegando a 171.593 casos. Em setembro, houve 17.891 registros, uma queda de 10,4% em relação a 2022.

O crime de estupro é o que tem o mais alto índice de subnotificação. Nos nove primeiros meses do ano, as ocorrências desse crime cresceram 8,6%. 



Fonte: Brasil 61

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Namorada de modelo de 1,06m de altura é confundida com pedófila 

Tiny Texie, de 31 anos, sofre de uma síndrome raríssima, que afeta o seu desenvolvimento 

Por Fernando Moreira


 Foto: Reprodução/Instagram

Tiny Texie tem 1,06 metro de altura. Mas a idade surpreende: 31 anos. A modelo de site adulto namora desde 2020 a maquiadora Anastasia Groves, que é muito maior que ela. Por causa da diferença de altura, muitos não entendem a relação e chamam Anastasia, de 23 anos, de pedófila.

A maquiadora contou, de acordo com o "Daily Star", que recebe mensagens de ódio de pessoas que dizem que ela não deveria estar com Texie por causa da sua altura e a incentivam a namorar alguém "normal".

"Sempre enfrentaremos julgamentos. Não me importo com quem me julga por amá-la", disse Anastasia.

O casal mora em Chicago (Illinois, EUA). Pedofilia não é citada apenas para atacar a diferença de altura entre as duas. Muitos nas redes sociais acusam Tiny Texie de "alimentar pedófilos" com os seus ensaios em plataformas eróticas.

Texie chama Ana de seu "escudo", explicando que ela sempre a protege dos haters.

"Houve momentos em que foi muito difícil para nós duas. Ana (com ela chama Anastasia) até foi ameaçada", contou a modelo. "Mas ela nunca me deixou lutar de nenhuma forma, seja fisicamente, mentalmente ou emocionalmente. Ela sempre é minha espinha dorsal. Ela me ajudou em muitas lutas que tive, especialmente com pessoas nas redes sociais. Se alguém vier até mim e tentar me machucar, eu tenho um escudo", completou a americana.

Texie sofre da síndrome de Kenny-Caffey, um distúrbio esquelético hereditário extremamente raro que causa anormalidades no desenvolvimento. Só há 60 casos relatados na literatura médica.

"Poucas pessoas têm isso, e as pessoas da área médica quase não sabem nada sobre isso", explicou Texie.

Entre os muitos ensaios de Texie em redes e plataformas, um chamou atenção: ela posou com Marie Temara, de 28 anos, diz ganhar cerca de R$ 500 mil por semana com vídeos focados na macrofilia — fetiche por pessoas "gigantes". A americana, que dizia ter 2,13 metros de altura, acabou desmascarada neste mês: na verdade, Marie tem 1,88 m.

fonte:https://extra.globo.com/


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Vaidosa, vegetariana, 'atriz' de novela mexicana... Quem é Erika Hilton além da política: 'Uma deputada diva!' 

Primeira travesti a chegar ao Congresso, ela se divide entre Brasília e São Paulo, onde mora e namora um homem trans 

Por Carol Marques


Foto: rep/ instagram

Num desses dias de folga, Erika Hilton foi a um sacolão em São Paulo para fazer compras. Saiu de lá sem uma alface sequer. Ao contrário do que já experenciou em outras épocas, que mais parecem outras vidas, ela foi abordada por dezenas de pessoas que pediam uma foto, a elogiavam, queriam se aproximar da deputada federal. A segunda melhor do país, de acordo com o Prêmio Congresso em Foco. A primeira travesti a chegar à Camara. Uma das 100 mulheres mais inspiradoras do mundo segundo a revista “Time”.

São muitos os superlativos na vida de Erika Santos Silva, 30 anos. Sua trajetória daria um livro, um filme, uma série. Da criança afeminada, que amava dublar Paola Bracho, protagonista de "A Usurpadora", a parlamentar de fala assertiva e contundente, existe um roteiro para Almodóvar se apaixonar, com drama, conflitos e lágrimas, que deu origem a um final feliz. Sim, porque a história de Erika é contada a partir dos seus recomeços.

“Hoje me sinto realizada, sim. Tudo isso é fruto da minha história, do que eu vivi, dos espaços que ocupei e ocupo. Fazer política não é uma tarefa fácil, principalmente para corpos iguais aos meus. Estamos acostumadas a ver os homens, brancos, herdeiros da política nesse lugar. Uma travesti negra inserida nesse espaço é um desafio, mas estamos mostrando que é possível”, avalia. Não à toa, há quem já aponte seu nome para a Presidência da República: “Não é uma expectativa, nunca pensei sobre. Seria algo para maturar, eu sou muito nova. Teria que estudar muito, me preparar. Ser presidente não é qualquer coisa. Por enquanto, a minha função é legislativa, o que já é muito”.

E Erika capricha na função. Além da atuação, que dispensa observações, ela transita pelos corredores da Câmara de maneira impecável. Cabelos sempre arrumados, pele tratada, maquiagem básica, looks sóbrios, porém, identitários. E não é por acaso.

"É uma questão de respeitar o local de trabalho, existe um código nisso também. Quando você vai a uma loja, num shopping, por exemplo, a vendedora te recebe elegante, arrumada, com as características daquele local. É respeito pelo outro. Essa também é a minha forma de me comunicar com o público mais jovem, que está nas minhas redes sociais. E no caso da política... Ah, a política é muito cafona! E eu sou uma deputada diva!", justifica.

“Uma diva que invariavelmente é comparada a Beyoncé (“é uma honra!”) e só se descobriu realmente bonita há pouco tempo: “Eu me achava bonita, mas se dissesse isso virava chacota. Uma coisa é você se ver bonita. Outra coisa é quando você passa a ter acesso ao que pode fazê-la mais bonita. Hoje posso usar um bom creme, uma boa maquiagem... Gosto do que vejo no espelho, de quem me tornei principalmente, Mas esse olhar só veio de quatro anos pra cá”.

Vegetariana, Erika deixou de comer carne há oito anos. Quando está em Brasília, tenta se alimentar de forma mais saudável, recorrendo a frutas, grãos, saladas, caldos. Mas com tantas comissões e pautas, de terça a quinta, quando dá expediente com hora pra começar e nenhuma pra sair, é o café que a ajuda a se manter ligada. Em São Paulo, onde está sua casa, recebe o mimo de uma tia que faz marmitas para ela. Se depender de ir para a cozinha, não conte com ela. Apesar de saber, Erika não gosta das panelas.

A vivência numa família matriarcal (ela foi criada por avó, mãe e tias) não deu a ela apenas os ensinamentos inerentes ao universo feminino, mas uma maneira combativa de se colocar no mundo. "Muito dessa autoestima, desse olhar vem delas. Mulheres muito fortes, destemidas, que me passaram essa força, a vontade de ir além, a buscar as oportunidades. E eu fui muito amada. Conheci o que é amor, admiração, cuidado desde muito cedo. Fui muito privilegiada durante muitos anos por ser aceita como eu era", recorda.

Toda essa redoma de afeto, no entanto, foi tirada dela como a um diabo do corpo, quando a mãe se converteu na Congregação Cristã no Brasil. Sob pressão, Erika se tornou refém da chamada cura gay. Foi levada para a casa de um tio em Itu, no interior de Sâo Paulo, para que se "endireitasse". Por um tempo, acreditou-se que daria certo. "Foram dois anos frequentando a igreja, indo orar na casa das irmãs, expulsei até demônio dos outros. Depois, não deu mais e voltei pra casa!", conta. A casa, porém, não estava mais tão aberta assim.

Diante da travesti que nascia debaixo de seu teto, Rosimeire expulsou a filha de casa. Erika foi para as ruas se prostituir. Um caso clássico do que acontece com boa parte da população LGBTQIA+ no Brasil em casos assim. Nas ruas, Erika, ainda sem saber, foi moldando seu ativismo.

"Eu não tinha muito essa noção, mas ver as pessoas em situação de vulnerabilidade, como a que eu estava inserida, me deu noção do quanto nós, LGBTQIA+, somos invisíveis, marginalizados. Eu ali era só um pedaço de carne, a escória", observa ela, que tenta encontrar na terapia as respostas para saber até onde esse período a influenciou na sexualidade e nas escolhas amorosas: "Ainda me faço essas perguntas, estou olhando com cuidado para isso no consultório. Porque eu sou muito tranquila com minha sexualidade, a exerço e exercito, mas é inevitável que existam traumas de decepções amorosas que tive, marcas, sofrimento".

Erika só saiu das ruas alguns anos depois, quando a mãe ouviu um chamado de Deus, que não queria mais a filha dela naquela penúria. Não teve Bíblia, parente, pastor que a impedisse de fazer o resgate. E ali nascia a estudante militante, ativista, líder de movimento, sagitariana com lua em gêmeos, a filha de Iansã hoje agnóstica e que se tornaria vereadora, deputada e vai saber o que mais.

"Minha mãe é a minha maior fã. Ela milita, vê tudo, se inteira de todas as notícias, é até mais combativa do que eu. Se não fosse por ela, eu não seria o que sou hoje. Que bom que pudemos ter uma nova leitura da nossa relação, estar num lugar de acolhimento. Minha mãe é o máximo"", derrama-se Erika, que foi criada longe do pai: "Não tivemos muita convivência, ele sempre foi ausentão. Mas não temos problemas".

O sonho de continuar esse legado matriarcal, Erika não tem. "Não tenho essa coisa de ser mãe, formar família, ter um filhinho... Tudo isso é muito trabalho", opina a deputada, que namora há cerca de 8 meses o fotógrafo e diretor Daniel Zezza, um homem trans. "Por que eu teria que me relacionar apenas com alguém que tivesse um corpo como o meu, por que não amar uma pessoa num corpo diferente? Vivi da prostituição a minha adolescência inteira e na prostituição a gente tem um grande vácuo sentimental. As pessoas trans, travestis, se transformam num objeto, alguém que não deve receber afeto, que não tem esse direito. Foram decepções, medos, abusos sexuais, emocionais, psíquicos, físicos. E talvez isso possa, sim, ter mudado o meu olhar sobre o me relacionar".

Os dois tentam equilibrar as agendas dentro do turbilhão que se tornou o ano de 2023 para Erika. "Eu não sei como ele sente em relação a tudo isso, sei que muitas vezes fica escantilhado quando saímos pra jantar, por exemplo, porque existe uma demanda de pessoas querendo chegar perto. Mas levamos uma vida muito normal, dentro do possível, nessa ponte aérea semanal. Mas pelo menos os fins de semana são reservados pra gente", diz.

Quando se despe da pessoa pública nem sempre Erika se torna apenas ela mesma. O celular acaba sendo o elo entre as duas personas. "A gente vive conectado demais, nada fica pra amanhã", reflete. Para se "blindar", ela tem testado desligar o aparelho algumas vezes, ouvir mais música ("escutei tanto o último disco da Beyoncé, que as pessoas ficaram de saco cheio. Mas ouço de tudo"), se exercitar, ver uma bobagem na televisão, como frisa. Do lado de fora, outro elo com sua vida pública: seus seguranças. Erika aumentou sua escolta: "Hoje, como deputada em Brasília , por incrível que pareça, me sinto mais protegida. Como vereadora, eram muitas as ameaças de morte, quase que diariamente".

Ela não teme por si. Teme pelo todo. O que sai das canetas dos políticos a amedronta mais. Como um dia já teve receio do futuro. Hoje, se pudesse, não voltaria no tempo para fazer escolhas diferentes. Mas gostaria de conversar com sua antiga versão: "A pegaria no colo, encheria de carinho, de afeto, gostaria de acalentá-la. Diria para que ela não desistisse, que todo aquele sofrimento, as dores, o choro, a solidão serviriam para que ela se transformasse no que sou hoje. E mostraria como ela é amada".

fonte:https://extra.globo.com/

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Entretenimento / Música Junior relembra medos ao falar de demora para lançar primeiro álbum como cantor: 'Passei maus bocados com críticas negativas' 

Músico, que não assina mais o sobrenome Lima, divulga "Solo — Volume 1" e, entre outros assuntos, relembra dupla com a irmã, Sandy, e os rótulos que eram atribuídos aos dois; conta sobre a relação com os filhos; e fala de como sua mulher, Mônica, o inspira 

Por Naiara Andrade





 Foto: Fotos de Breno Galtier/Divulgação


Faltava Junior ocupar um lugar só seu. Por 18 anos, ele fez os vocais de apoio para Sandy na dupla que arrebatou o Brasil. Quando veio a separação, em 2007, ela seguiu carreira independente, enquanto ele passou a integrar bandas de rock e de música eletrônica e a atuar como DJ e produtor musical. Só agora, às vésperas de seus 40 anos, o paulista diz se sentir seguro para lançar-se com “Solo”. O projeto tem seu “Volume 1” com dez faixas de nomes sugestivos, como “De volta pra casa”, “Tentando acertar”, “Passar dos danos” e “Paraquedas”. E já há um “Volume 2” para o próximo ano. Em entrevista exclusiva ao EXTRA, o artista conta que foi no reencontro com a irmã nos palcos, em 2019, para a turnê de comemoração pelos 30 anos de Sandy & Junior, que ele teve a certeza de que sua sede de música só seria saciada voltando à fonte do pop, e assim o fez. A seguir, o músico, que não assina mais o sobrenome Lima artisticamente agora que está assumindo de vez a faceta cantor, fala sobre as transformações pelas quais passou nos últimos tempos. Críticas, crises, reflexões, recomeços, casamento, paternidade, autoafirmação... Tudo isso construiu um Junior cada vez mais pleno.

Por que só Junior, e não mais Junior Lima?

Foi uma pessoa da minha equipe que me provocou a reflexão: “Será que Junior já não é suficiente?”. Em se tratando de um projeto pop, fez sentido para mim.

Essa decisão tem a ver com querer ser lembrado simplesmente por ser quem você é, e não mais ligado a sua família?

Já senti essa necessidade, mas hoje não entro nessa. É bobagem, perda de tempo. Minha história é minha história, realizei tantas coisas legais... Lá atrás, o Lima era pra não falarem “o Junior de Sandy & Junior”, mas não adiantou. Então, assim, foda-se (risos).

Por falar nisso, “Foda-se” é o nome de uma das músicas do álbum. Outra se chama “Ninguém é santo”. Muita gente guarda uma imagem sua de príncipe educadinho. Você é desbocado?

Sou... Falo bastante palavrão. Não a ponto de ficar vulgar, mas tenho zero tentativa de parecer santo ou príncipe. Esse rótulo eu acabei herdando da imagem atribuída à minha irmã. Quando adolescentes, acabamos sendo vítimas de algumas pegadinhas, coisas que nem condiziam com a realidade. Não tivemos vida comum, mas somos pessoas normais. Enquanto Sandy era “a santa”, muitas vezes eu era “o porra louca”. Já noticiaram até que eu tinha sido internado em clínica de reabilitação como usuário de crack! Enfim... Sou bastante educado, mas falo meus palavrões. E sou ótimo marido e ótimo pai. Faço o meu melhor.

Seu pai, Xororó, contribui em duas composições de “Solo — Volume 1”: “Sou” e “O dom”. Esta segunda é dedicada a seu primogênito, Otto, enquanto “Novo olhar” é para a caçula, Lara. A interação com seus dois filhos é diferente?


Independentemente de serem menino e menina, eles têm personalidades distintas. Ao mesmo tempo, são muito parceiros, têm um amor muito grande, é fofo de ver. Eles mudaram absolutamente tudo na minha vida. O ranking de prioridades foi alterado para dar espaço aos dois. Uma vez, ouvi uma frase muito real: “Quando a gente tem filho, a vida vira do avesso, mas aí a gente descobre que o avesso é o lado certo”. A chegada deles me deu mais tesão pra realizar, pra prover. Tipo: “Deixa comigo que eu vou resolver essa parada”. Ser pai me deixou mais leão, saca?


E tem música no álbum para a sua mulher?


A Mônica está presente no disco inteiro. Ela é minha inspiração pra falar de sentimentos positivos, de amor. Tem muitas passagens da nossa história, nas músicas. Uma canção, que é bem especial pra gente, estará no “Volume 2”. Se chama “Seus planos”.

Por que esse seu primeiro álbum solo demorou tanto a chegar?

Sinceramente, acho que não estava preparado para isso antes. Precisei viver tudo o que eu vivi para ter a bagagem, a experiência e, talvez, a coragem de encarar isso. Eu tinha vários fantasmas em relação a assumir o vocal. Passei uns maus bocados com críticas negativas, que acabaram me atingindo. Fiquei com certo receio. Pensava: “Eu não preciso disso, vou me realizar só como músico e produtor”. E aí, na turnê recente com minha irmã, veio a reflexão de que eu estava distante da minha essência de artista pop. Ali eu me percebi preenchendo vazios que eu sentia há muito tempo e não entendia. Nasceu a certeza de que eu precisava ocupar o meu lugar, voltar para as minhas raízes. Esse disco cumpre um papel de reflexão e de terapia pra mim. Boto pra fora sentimentos com que eu queria entrar em contato.


Este álbum nasceu durante a pandemia, quando você contou ter se isolado no mato e ficado “deprezão” por estar longe do estúdio de música. Foi a primeira vez que essa questão de saúde mental surgiu pra você?

Não, eu já tinha passado por uma fase bem “treta” emocionalmente, em 2012 e 2013. Foram anos muito difíceis. Tive pânico, outros buracos na vida. Mas faz parte, são momentos de aprendizado. O importante é saber levantar.


fonte:https://extra.globo.com/