sexta-feira, 17 de maio de 2024

'Stalker' é presa após ser vista subindo no capô do carro de mulher que ela perseguia 

Caso, que envolve ataques iniciados em 2019, foi requentado com o sucesso de série que aborda perseguição 

Por Fernando Moreira


 Foto: Reprodução/X

A venezuelana Rebecca García, de 33 anos, foi presa pela polícia espanhola depois que uma série de acusações de "stalking" foi feita contra ela. Os casos de perseguição foram cometidos em Caracas (Venezuela).

Rebecca foi presa na segunda-feira (13/5) num supermercado de Madri (Espanha), onde está morando com o irmão, que também foi detido. Após as prisões, várias mulheres se apresentaram como vítimas de "stalking" pela dupla.

Uma das vítimas foi Claudia Aguirrezabal, que acusou Rebecca de escrever para ela um livro sexualmente explícito de mais de 500 páginas. Claudia mostrou à polícia fotos em que a "stalker" aparece no capô do seu carro após arrombar a porta da sua casa. Ela disse que Rebecca enviou vários e-mail ameaçadores.

"Se alguém estiver tocando em você, vou matá-lo, pois isso é desrespeitoso conosco e com nosso relacionamento", escreveu numa das mensagens a venezuelana.

Apesar de frequentarem a mesma universidade, a suposta vítima disse que eles tinham uma diferença de cinco anos e não se conheciam.

O caso foi comparado à história real da série "Bebê Rena", protagonizada por um barman e aspirante a comediante perseguido por uma mulher que ele conheceu no bar em que trabalhava.

O comportamento de Rebecca foi denunciado à polícia venezuelana em 2019, mas os agentes não agiram, acreditando que "mulheres não perseguem outras mulheres".

Depois que as imagens do "stalking" se tornaram virais impulsionadas pela série, o caso de Rebecca ganhou outra dimensão. Então, foi solicitada à Interpol a emissão de um mandado de prisão internacional de "alerta vermelho" da venezuelana.

O irmão de Rebecca, Francisco, foi detido como cúmplice.

"Essas pessoas se dedicaram durante mais de sete anos a perseguir e assediar mulheres e crianças, causando terror e medo nas vítimas", disse o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, de acordo com o "Daily Star".

fonte:https://extra.globo.com/

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