Eliana lista temas que deseja debater no 'Saia justa', como menopausa e sexualidade: 'Prazer é vital'
Apresentadora surpreendeu o público ao abordar temas mais íntimos e tabus, após trabalhar por anos com atrações voltadas para famílias e o público infantil
Por Isabella Cardoso
Foto: Danilo Borges
No programa "Saia justa", que estreou em agosto, Eliana surpreendeu o público ao abordar temas mais íntimos e tabus, revelando um lado mais aberto e autêntico. A apresentadora, que por anos foi uma das principais figuras da TV aberta voltada para o público infantil e familiar, agora está discutindo assuntos como orgasmo, inseguranças com a aparência e sexualidade, num formato mais livre e apropriado para o horário noturno. Eliana destaca a importância de poder falar sobre temas considerados sensíveis, mas necessários:
— Nunca deixei de dar minhas opiniões, mas sempre me mantive adequada ao horário. Agora, numa quarta-feira à noite, posso me aprofundar em vários temas de forma leve — disse a apresentadora.
Eliana já tem uma lista de temas que deseja explorar nos próximos programas. Entre eles, a menopausa, algo que está vivenciando, e o prazer feminino, que para ela, ainda é um tabu que precisa ser desmistificado.
— Quero falar sobre menopausa, que é um momento em que estou entrando, e também sobre igualdade, inclusão e sexualidade. Prazer é vital, tem a ver com autoestima. Falar sobre isso é normalizar, deixar o assunto mais fluido, sem tantos tabus. Ainda mais quando me parece, depois de tantos anos, que o prazer feminino acaba sendo algo que incomoda, né? — provocou.
Embora o prazer feminino ainda cause incômodo em muitos, Eliana reconhece que foi sua criação em um ambiente aberto e seguro que a permitiu ter uma relação saudável com esses temas. Ela faz questão de destacar o papel de sua mãe, Dona Eva, de 85 anos, em seu desenvolvimento pessoal.
— Na minha casa, nunca foi um tabu. Cresci com uma mãe sempre aberta para discutir todas essas questões. Na adolescência, tive ela me apoiando em todas as dúvidas e questões. Dona Eva, que hoje está com 85 anos, foi o meu ponto de apoio e segurança. Isso fez com que eu crescesse num ambiente seguro, para que eu pudesse me desenvolver— relembrou com carinho.
fonte:https://extra.globo.com/
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