Fifa corre contra o tempo atrás de patrocinadores para o Mundial de Clubes
Indefinição sobre o valor da premiação desagrada os clubes europeus que vão disputar o torneio, entre junho e julho de 2025
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Foto: Divulgação/Fifa
Os grupos estão formados, os jogos ordenados, as cidades dos Estados Unidos mobilizadas, mas a Fifa ainda tem sérias questões a resolver para tornar o recém-criado Mundial de Clubes um torneio interessante para os grandes clubes europeus. Por mais que o presidente Gianni Infantino se empenhe para dar um ar de Copa do Mundo para o evento que substitui a extinta Copa das Confederações, a falta de informações claras sobre o valor que cada um deles receberá por participação embaça o cenário e gera dúvidas sobre o nível de mobilização dos times.
Ontem, antes da cerimônia de sorteio dos grupos, em Miami, a entidade fez explanação sobre a parte econômica da competição e explicou que todo o dinheiro das cotas de patrocínio será dividido entre os participantes. Isso, após deduzir os custos da organização. Como ainda aguarda a chegada de patrocinadores, a entidade alega não ter como dizer o quanto isso poderá significar para os clubes. Até o momento, três empresas compraram cotas: Bank of America (banco), Hisense (fabricante chinesa de eletrônicos) e AB InBev (cervejaria).
O Flamengo, um dos quatro clubes brasileiros que disputarão o torneio, tem a expectativa de receber 18 milhões de euros (cerca de R$ 115 milhões) para os três jogos da primeira fase, contra Esperance Sportive, da Tunísia; Chelsea, da Inglaterra; e León, do México. Valor não confirmado pela Fifa, que tenta avançar na captação de parceiros agora que anunciou acordo com a DAZN (canal por streaming) para a transmissão dos 63 jogos da competição. No entanto, a entidade não revelou por quanto vendeu os direitos, outro fato que irritou um pouco os europeus.
Nos bastidores, especula-se que os clubes da Europa terão cotas distintas, em torno dos 36 milhões de euros (R$ 230 milhões). Mas são apenas especulações, muito em função da resistência estimulada pelos sindicatos dos jogadores de Espanha, França e Inglaterra, que ameaçaram ir à Corte Europeia em defesa do bem-estar dos atletas. Ainda é grande o inconformismo com o aumento no número de partidas e o encurtamento das pré-temporadas. A euforia, por ora, parece ser apenas dos latino-americanos, africanos e asiáticos, que veem no torneio uma forma de se mostrar para o primeiro mundo do futebol.
fonte:https://extra.globo.com/
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