quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

É golpe: bandidos enviam suposto comprovante bancário por WhatsApp para instalar malware em celular de vítima 

Estratégia foi identificada por empresa de cibersegurança ISH Tecnologia, que recomenda cuidados 

Por Extra — Rio de Janeiro


 Foto: Brent Lewin/Bloomberg

Ao receber um suposto comprovante bancário pendente, tome cuidado. É assim que começa um golpe identificado pelo time de Inteligência de Ameaças (Heimdall) da ISH Tecnologia, empresa de cibersegurança. Acompanhado de um texto persuasivo, o arquivo ".zip" tem, na verdade, um malware disfarçado. Estruturada em três níveis — estratégico, tático e operacional —, o objetivo é roubar credenciais e informações financeiras das vítimas.

Quando o usuário faz o download do arquivo enviado por WhatsApp, uma ferramenta nativa do Windows usada para automatizar tarefas e executar scripts é ativada. O comando executa um script malicioso diretamente na memória do dispositivo, evitando a detecção da ação criminosa por antivírus convencionais. Os bandidos, então, buscam credenciais bancárias e dados financeiros no telefone.

— O impacto financeiro potencial é significativo, dada a capacidade do ataque de comprometer informações sigilosas e facilitar fraudes financeiras — afirma Caíque Barqueta, especialista em inteligência de ameaças da ISH: — A ampla utilização do WhatsApp potencializa o alcance da campanha, tornando-se uma ameaça significativa tanto para usuários individuais quanto para empresas. Os criminosos aproveitam a confiança e a velocidade da comunicação via aplicativo para maximizar a taxa de infecção e dificultar a contenção do ataque.

Veja como se proteger


Para minimizar os riscos dessa e de outras ameaças similares, a ISH Tecnologia recomenda:

  • Desconfiar de mensagens que solicitam dinheiro com urgência ou que contenham anexos inesperados.
  • Verificar a identidade do remetente antes de abrir qualquer arquivo.
  • Ativar a verificação em duas etapas no WhatsApp para maior segurança.
  • Evitar baixar arquivos de fontes desconhecidas ou clicar em links suspeitos recebidos via mensagens instantâneas.

fonte:https://extra.globo.com/

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