Após 'BBB 25', Vilma vai voltar aos estudos para se formar em Nutrição: 'Só está devendo quatro dias de estágio', diz Diogo Almeida 

Vida da sergipana, de 68 anos, foi marcada por sacrifícios e pelo desejo de proporcionar uma realidade melhor para a família 

Por Isabella Cardoso

Foto: Reprodução/Instagram

Se antes tinha o sonho de entrar na casa mais vigiada do Brasil, Vilma, em breve, vai seguir em busca de outras conquistas fora do "BBB 25". A vida da sergipana, de 68 anos, foi marcada por sacrifícios e pelo desejo de proporcionar uma realidade melhor para a família. Ela interrompeu os estudos na juventude para cuidar dos filhos, retomou a educação aos 45 anos e, mais tarde, aos 63, entrou para a faculdade de Nutrição.

— Ela teve filho com 20 anos, casou cedo. Parou os estudos por conta da família. Aos 40 e poucos, ela voltou a estudar, com 45 se formou no ensino médio. Com 63, entrou para a faculdade de Nutrição. Ela está realizando um sonho. Já era para estar formada, mas por conta do "BBB", precisou perder alguns dias de estágio. Ela está devendo quatro dias. Por isso, ainda não se formou — revelou Diogo Almeida, seu filho e ex-colega de confinamento, mostrando como a força de vontade sempre esteve presente na história das duas.

Diogo celebra a trajetória da mãe:

— É uma grande alegria saber que ela refletiu sobre a vida dela, pensou sobre o sonho dela e foi em busca dele — disse.

Criado em Cosmos, na Zona Oeste do Rio, Diogo conta que Vilma foi peça fundamental para que ele conseguisse se formar em teatro na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL).

— Ela não tinha condições de bancar os estudos para mim, mas convenceu o meu pai a me ajudar, pelo menos no primeiro semestre, para que eu pudesse dar início ao sonho. Depois, comecei a trabalhar. Ela fazia sanduíche para eu vender no curso de teatro. Para estar na sala de aula às 8h, eu tinha que sair de casa às 5h. Vilmoca todo dia acordava antes de mim para fazer o sanduíche fresquinho — relembra o ator, que hoje mora na Barra da Tijuca: — Lembro quando minha mãe ia fazer compra de mercado com meu pai na Barra, e eu pensava: “É aqui que eu quero morar”. Eu já projetava. Nunca passei fome. Mas, às vezes, acabava a grana e ainda faltava muito para o mês acabar. Meus pais sempre fizeram coisas a mais para complementar a renda. Minha mãe buscava artesanato fora do Rio para vender, fazia bijuteria, fazia salgado para meu pai vender no trabalho...

fonte:https://extra.globo.com/