quinta-feira, 12 de junho de 2025

Alice Carvalho fala sobre par romântico com Alinne Moraes em 'Guerreiros do sol': 'Equipe torcia na gravação'

No folhetim, que estreia na próxima quarta-feira (11) no Globoplay e no Globoplay Novelas, as duas vivem Otília e Jânia 

Por Gabriela Medeiros


 Foto: Globo/Estevam Avellar

Falta apenas um dia para a estreia de "Guerreiros do sol" no Globoplay e também no canal Globoplay Novelas (antigo Viva). No folhetim inédito ambientado no Sertão das décadas de 1920 e 1930, Alice Carvalho vive Otília. A personagem é irmã da protagonista Rosa (Isadora Cruz) e, ao longo da trama, se envolve romanticamente com Jânia (Alinne Moraes). A atriz, natural de Natal, celebra o papel.

— "Guerreiros do sol" é um projeto corajoso e está inserido em um termo que eu adoro: reconstrução de imaginário. É pensar como seria se a gente falasse disso, se a gente falasse de um casal sáfico, um romance entre duas mulheres, por exemplo. As pessoas acham que naquela época não existia. Mas desde que existe querer, existe mulher querendo mulher, e homem querendo homem — diz Alice.

Nas gravações, as atrizes que vivem o par romântico tiveram liberdade com o texto em mãos. Além de elogiar a direção e os autores, a intérprete de Otília detalha:

— Se tem uma coisa que aconteceu para mim e para Alinne foi uma liberdade absoluta de pegar o texto e adaptá-lo. Mais do que isso, nas dinâmicas de intimidade das duas personagens, nos encontros, na delicadeza, no toque, a sutileza. Era 1920, a repressão era muito maior do que existe hoje em dia. E ainda existe. Quantas mulheres não morrem hoje em dia por causa da orientação sexual?! A gente teve um um cuidado e uma liberdade absolutos de contar essa história.

A novela já foi completamente gravada. A estreia acontece na quarta-feira (11), mas a torcida pelo casal já existe desde cedo.

— Otília e Jânia ensinam uma para outra a beleza da liberdade e da descoberta, que está em qualquer idade. Além disso, a força de uma emancipação feminina, sendo ela política, sexual, cultural... A gente foi muito cuidada e abraçada pela equipe toda, que torcia já nas gravações, shippavam. Eles mesmos criaram o nome do shipp das duas personagens (junção dos nomes como torcida pelo casal). O acolhimento começou desde a primeira palavra escrita no roteiro. Fui muito feliz do primeiro dia até o último de gravação por fazer essa história.

fonte:https://extra.globo.com/

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