terça-feira, 10 de junho de 2025

Nathalia Dill fala sobre preparação para viver personagem em luta contra o câncer de mama em 'Guerreiros do sol': 'Na época da novela, era desconhecido'

Atriz é Valiana na novela que estreia no próximo dia 11 de junho no Globoplay e no canal Globoplay Novelas 

Por Gabriela Medeiros

Nathalia Dill em 'Guerreiros do sol'

Foto: Globo/Estevam Avellar

Nathalia Dill logo poderá ser vista como Valiana, em "Guerreiros do sol", novela que estreia no dia 11 de junho no Globoplay e no canal Globoplay Novelas, na TV Fechada. A personagem luta contra um câncer de mama nas décadas de 1920 e 1930. Para se preparar para a personagem, a atriz conversou com pessoas que receberam esse diagnóstico na vida real e fez outras comparações.

— Eu fiquei pensando se eu conseguiria me basear em pessoas que receberam esse diagnóstico hoje em dia... É uma relação bem diferente, 100 anos depois existem outros tratamentos, outras formas de lidar. Então, eu consegui pegar alguns depoimentos, mas ao mesmo tempo, fiz uma relação um pouco com a pandemia que a gente viveu. Na época da novela, o câncer era uma doença desconhecida, não tinha muito precedente. Tanto que a minha personagem fala: "De quem que eu peguei", "Como que passa?" — conta a atriz.

Na novela escrita por George Moura e Sergio Goldenberg, com direção artística de Rogério Gomes, a personagem de Nathalia é uma jovem prendada, religiosa e casada com o delegado Novaes (Gustavo Machado). Ela é desencorajada pelo marido a buscar tratamento depois que descobre o diagnóstico.

— Existe uma coisa que não mudou, infelizmente, que é a forma com que as mulheres lidam com esse tratamento. Minha personagem é casada com o delegado e é completamente abandonada por esse homem e por outros homens depois que recebe o diagnóstico. E 100 anos depois a gente vive algo muito parecido — diz a artista.

Na ficção, sem saída, Valiana recorre a uma amiga, Jânia (Alinne Moraes), para procurar ajuda médica. Nathalia viu o mesmo que aconteceu com sua personagem, acontecer na vida real. Ela recorda:

— Coincidentemente, na época que a gente estava filmando eu vi uma matéria que falava de uma pesquisa que trazia o dado de que 70% das pacientes diagnosticadas com câncer lidam com rejeição e abandono do seu parceiro; e 40% das mulheres que faziam terapia, relataram ter sido rejeitadas. Também houve uma infeliz coincidência, que foi o caso de Preta Gil. Ela é uma pessoa conhecida, forte, que tem amigos, família, estrutura, é potente e passou pela mesma coisa, entrou nessa estatística.

Além de mostrar a descoberta do diagnóstico e a forma como Valiana vai lidar com ele, o folhetim vai retratar também a volta por cima da personagem.

fonte:https://extra.globo.com/

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