sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Mais 29 cidades da região podem contar com 5G a partir de segunda; veja quais


Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Deliberação ocorreu nesta quarta-feira, mas não significa que estações serão instaladas de imediato nas localidades, pois dependem do planejamento individual de cada prestadora 

REGIÃO - DA REDAÇÃO de O Imparcial de Presidente Prudente

A partir do dia 4 de dezembro de 2023, as prestadoras que adquiriram lotes na faixa de 3,5 GHz poderão solicitar à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) o licenciamento e ativação de estações de 5G nesta faixa em mais 29 municípios da região de Presidente Prudente, segundo deliberação ocorrida nesta quarta-feira, em reunião ordinária do Gaispi (Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz). 

Trata-se das seguintes cidades:  

Adamantina 

Caiuá  

Dracena 

Emilianópolis 

Estrela do Norte 

Euclides da Cunha Paulista 

Irapuru 

Junqueirópolis 

Marabá Paulista 

Mirante do Paranapanema 

Monte Castelo 

Nova Guataporanga 

Osvaldo Cruz 

Ouro Verde 

Panorama 

Paulicéia 

Piquerobi 

Presidente Bernardes 

Presidente Epitácio 

Presidente Venceslau 

Ribeirão dos Índios 

Rosana 

Sandovalina 

Santa Mercedes 

Santo Anastácio 

São João do Pau d'Alho 

Tarabai 

Teodoro Sampaio 

Tupi Paulista 

Com a decisão, serão 3.079 os municípios em todo o Brasil com a faixa de 3,5 GHz disponível para utilização por estações do 5G standalone, perfazendo aproximadamente 172 milhões de brasileiros, o que corresponde a cerca de 81% da população do Brasil.  Para facilitar o acompanhamento dos municípios liberados, o Gaispi disponibiliza painel de dados (informacoes.anatel.gov.br/paineis/espectro-e-orbita/gaispi-liberacao-e-planejamento-3-5-ghz) apresentando os municípios em que a faixa de 3,5 GHz já se encontra liberada e, também, o planejamento aprovado pelo Gaispi para as próximas liberações. Importante ressaltar que a liberação da faixa não significa que redes do 5G serão instaladas de imediato nas localidades: a instalação antecipada de estações de quinta geração nessas cidades depende do planejamento individual de cada prestadora.  

A decisão tomada pelo Gaispi segue diretrizes do edital do 5G e abrange municípios onde a EAF (Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz) já iniciou a migração da recepção do sinal de televisão aberta e gratuita por meio de antenas parabólicas na banda C satelital para a banda Ku e concluiu as ações necessárias para a desocupação desta faixa por sistemas do FSS (Serviço Fixo por Satélite), tendo instalado os filtros para a mitigação de interferências em todas as estações do FSS impactadas. 

 Destaca-se também que, de acordo com o planejamento atual e o andamento das atividades de migração e desocupação, o país chegará em junho de 2024 com 3.678 municípios liberados, representando um avanço significativo frente ao planejamento inicialmente estabelecido no edital do 5G.  

Kit gratuito 

Quem recebe as transmissões da TV aberta pela antena parabólica precisa adaptar o equipamento para evitar eventuais interferências. Inscritos no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) que recebem sinal da TV aberta por parabólica podem solicitar o kit gratuito para a adaptação do equipamento à Siga Antenado (sigaantenado.com.br), nome fantasia da EAF.  

É fundamental que seja realizado agendamento para a instalação dos novos equipamentos. Mais informações estão disponíveis no site da Siga Antenado. Também está disponível o telefone 0800-729-2404.  

Vantagens do 5G 

A Anatel explica que o 5G é o mais recente padrão tecnológico para serviços móveis. Entre os avanços esperados (em relação ao 4G), estão aumento das taxas de transmissão, ou seja, maior velocidade; baixa latência, o que implica na redução do tempo entre o estímulo e a resposta da rede de telecomunicações; maior densidade de conexões, isto é, aumento da quantidade de dispositivos conectados em uma determinada área; maior eficiência espectral, o que significa o incremento da quantidade de dados transmitidos por unidade de espectro eletromagnético; e maior eficiência energética dos equipamentos, redução do consumo de energia e, consequentemente, aumento da sustentabilidade.


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