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O Distrito Federal (DF) se destaca no cenário nacional ao atingir a maior expectativa de vida do Brasil, segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para 2024, a expectativa de vida ao nascer na capital federal é projetada em 79,7 anos, um número que reflete melhorias significativas nas condições de saúde e qualidade de vida da população local.
Tal expectativa de vida no DF é visivelmente superior à média nacional, de 76,6 anos em 2024. Em contrapartida, os estados de Roraima e Amapá registram as menores expectativas, com 74,3 anos.
Essa disparidade demonstra as diferenças regionais em relação ao acesso à saúde, educação e serviços públicos de qualidade.
Para entender um pouco mais sobre o perfil da expectativa de vida no DF, as projeções indicam que, em 2024, as mulheres nascidas na capital deverão viver, em média, 82,9 anos, enquanto os homens devem viver cerca de 76,4 anos.
Conforme as décadas passam, essa diferença na expectativa de vida entre os gêneros tende a diminuir. Em 2070, a expectativa de vida será de 86,6 anos para as mulheres e 82,4 anos para os homens.
Atualmente, a população do DF é composta por 9,1% de pessoas com 65 anos ou mais, enquanto 19,4% são crianças de 0 a 14 anos.
A projeção mostra que, até 2035, a quantidade de idosos deve superar a de crianças, indicando um envelhecimento da população e a necessidade de políticas de saúde públicas que atendam a esse novo cenário.
A população total do DF também deve crescer, atingindo 3,1 milhões de habitantes até 2042, mas, a partir de 2043, a previsão é de um gradual declínio, com uma estimativa de 2,7 milhões em 2070.
Tal padrão de crescimento seguido pela redução da população requer atenção para a estrutura de serviços públicos e da região.
Em relação à mortalidade, as previsões indicam um aumento na taxa bruta de mortalidade refletindo o envelhecimento da população.
Em 2024, há uma expectativa de 4,9 óbitos para cada mil habitantes, e essa taxa pode chegar a 15,5 até 2070.
Por outro lado, a taxa de mortalidade infantil apresenta uma tendência de queda. Em 2024, estima-se que 10,6 crianças a cada mil nascidas vivas morrem antes de completar um ano, mas essa taxa deve reduzir para 5,6 até 2070.
À medida que a população envelhece, torna-se vital promover a inclusão social, o acesso a cuidados de saúde e a implementação de políticas que procurarem garantir uma vida digna para todos, especialmente para os idosos.
O Distrito Federal apresenta um exemplo positivo de expectativa de vida, mas também nos alerta para a importância de saber gerenciar as transformações demográficas que virão.
fonte:https://capitalist.com.br/
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