Brasil cria 137,3 mil vagas de trabalho com carteira assinada em janeiro
Índices do Caged mostram que foram 2,71 milhões admissões e 2,13 milhões de desligamentos formais no período

O Brasil criou mais de 137.303 empregos com carteira assinada em janeiro, uma queda de 20,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os índices mostram que foram 2,71 milhões admissões e 2,13 milhões de desligamentos formais no período, segundo dados do novo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), divulgado pelo MTE (Ministério do Tragalho e Emprego) nesta quarta-feira (26).
O índice mede o emprego com carteira assinada no país. No acumulado dos últimos 12 meses, foram abertas 1,65 milhão de vagas.
Segundo o levantamento, foram registrados saldos positivos nos setores de indústria (+70.428), serviços (+45.165 ), construção (+38.373) e agropecuária (+35.754). Apenas o setor de comércio registrou mais demissões do que contratações (-52.417).
Entre os 26 estados e o Distrito Federal, 17 registraram saldos positivos na geração de empregos em janeiro. Entre eles, São Paulo (+36.125), Rio Grande do Sul (+26.732) e Santa Catarina (+23.062) tiveram os melhores desempenhos.
Já os estados com menores saldos em janeiro foram Rio de Janeiro (-12.960), Pernambuco (-5.230) e Pará (-2.203).
Salário médio
Em janeiro, o salário médio real na contratação foi de R$ 2.251,33, valor R$ 40,75 maior do que o demonstrado em janeiro de 2024, representando um aumento de 1,85%.
Para os trabalhadores considerados típicos o salário real de admissão foi de R$ 2.284,61 (1,4%, mais elevado que o valor médio), enquanto para os trabalhadores não típicos R$ 2.035,23 (9,6% menor que o valor médio).
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