sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Estudante que teve filho com professora aos 13 anos pede que Justiça encerre caso de abuso sexual contra ela 

Aos 19 anos, jovem diz amar Laura Caron, com quem deseja 'formar uma família' em Nova Jersey, EUA 

Por Fernando Moreira


 Foto: Reprodução

Um jovem de Nova Jersey (EUA) que tinha apenas 13 anos quando teve um bebê com uma professora pediu que a Justiça do estado encerre o caso de abuso sexual contra Laura Caron, de 34 anos, com quem ele diz "amar de todo o coração" e querer "formar uma família".

"Eles precisam retirar todas as acusações", disse o estudante, agora com 19 anos, ao "Daily Mail". "Eu não fui preparado, abusado ou manipulado por ela. Ela nunca iniciou nada. Eu comecei tudo. Se dependesse de mim, ela não estaria na cadeia. Já faz seis ou sete anos. Tenho 19, estou prestes a fazer 20", acrescentou ele, garantindo que a iniciativa do "relacionamento" foi dele. O jovem disse, ainda, que não concorda com pessoas que chamam Laura de "predadora".

Os promotores discordam e acusaram a professora de agressão sexual agravada e colocar em risco o bem-estar de um menor. Laura pode ser condenada a até 10 anos atrás das grades.

A idade legal de consentimento sexual em Nova Jersey é 16, e também é ilegal para professores ou qualquer pessoa com um "dever de cuidado" sobre crianças fazer sexo com menores de qualquer idade, de acordo com a Prevent Child Abuse New Jersey.

Laura era professora da quinta série na Middle Township Elementary School Number 2, no sul de Nova Jersey, quando engravidou. Ela estava na casa dos 20 anos quando deu à luz em 2019.

Entre 2016 e 2020, Laura Caron tinha a permissão dos pais de três crianças (dois meninos e uma menina) para que os menores morassem com ela a maior parte da semana, contou uma emissora afiliada da rede ABC. Durante esse tempo, Laura teve "relações sexuais inapropriadas" com seu o aluno e depois engravidou.

Após uma postagem no Facebook em dezembro do ano passado, o pai do menor notou uma "semelhança" entre a criança e o seu filho. Ele procurou a polícia, e a professora começou a ser investigada.

A irmã do menino disse a promotores que se lembrava de ter ido dormir com o irmão no mesmo quarto, mas ter acordado e o encontrado dormindo na cama de Laura. O outro menor que morava com a professora também afirmou ter visto Laura abusando sexualmente do seu irmão, quando ele estava adormecido.

Laura foi solta sob fiança em audiência em 21 de janeiro, sob a condição de não entrar em contato com o pai da sua filha. A próxima audiência do caso está marcada para 25 de fevereiro.

A americana, que estava morando com a mãe, continuou a dar aulas na escola depois que a sua filha nasceu. Sua mãe, Kathleen Douglass, que ajudava a criar a menina, ficou com a guarda da neta após a prisão da filha, em 15 de janeiro.

fonte:https://extra.globo.com/

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