quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Garotas de programa faturam até R$ 93 mil por semana atendendo militares russos no front da guerra na Ucrânia 

Muitos soldados contratam as profissionais do sexo apenas para conversar sobre os horrores do conflito iniciado em fevereiro de 2022 

Por Fernando Moreira


 Foto: Reprodução

Garotas de programa russas vêm lotando o front de batalha da guerra na Ucrânia oferecendo os seus serviços. Algumas chegam a faturar o equivalente a R$ 93 mil por semana. O conflito armado eclodiu em fevereiro de 2022.

Uma grande indústria do sexo ilegal surgiu perto da zona de guerra russa, com a demanda vindo de soldados que procuram se livrar dos horrores que testemunharam no conflito sangrento com momento de prazer.

Para as mulheres que servem as tropas, a atividade tem um risco elevado, afinal muitas delas acabam fazendo programas perto das linhas inimigas.

Algumas relações sexuais pagas acontecem até nas trincheiras enquanto balas, granadas e drones voam sobre suas cabeças, relata a mídia independente "Verstka". O custo de um programa gira em torno de 130 euros (cerca de R$ 775). Algumas prostitutas passam apenas alguns dias no front, atendendo mais de 50 militares nesse período.

Saindo das trincheiras, a atividade sexual profissional se espalha por bases de apoio aos militares no confronto direto. De acordo com a reportagem, comandantes corruptos cobram propinas de redes de prostituição para permitir o contato sexual na linha de frente, de acordo com a agência East2West.

Muitas prostitutas, entretanto, alegam, que em muitas situações, os militares que as contratam só querem conversar sobre os horrores vividos por eles no conflito que o presidente russo, Vladimir Putin, chegou a dizer que seria breve, mas que está chegando ao seu terceiro ano.

Integrantes da polícia do Exército estariam extorquindo dinheiro de soldados flagrados com prostitutas. Quem não paga, acaba sendo enviado para missões praticamente "suicidas" em território ucraniano.

De acordo com a "Verstka", alguns soldados chegam a zerar o soldo recebido em apenas algumas semanas com garotas de programa.

"Eles (os ucranianos) podem me matar amanhã, e eu tenho três milhões de rublos (cerca de R$ 155 mil) no meu cartão. Vamos gastá-los", declarou um militar no front.

Uma profissional do sexo explicou que 90% dos seus clientes têm algum tipo de sentimento de arrependimento e que os soldados "foram à guerra pelo dinheiro e não acharam que teriam que fazer trabalho sujo".

"Os soldados não estão prontos para o fato de que as pessoas estão realmente sendo mortas ao redor delas, e eles dizem a mesma coisa: 'Eu esperava algo diferente, eu não queria lutar, eu não queria matar, eu matei, e tenho pesadelos sobre ele, o que devo fazer?'", emendou ela.

Algumas prostitutas afirmam até sentir a necessidade de beber durante os programas. Uma delas revelou que "não consegue ouvir" sem álcool todas as histórias horríveis que os militares contam por estar na linha de frente.

fonte:https://extra.globo.com/

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