Trabalhadores encontram duas barras de ouro no valor de R$ 1,1 milhão em agência bancária que iriam demolir na França 

Antes de devolverem o tesouro à polícia, um dos três homens ainda pediu para passar a noite com as barras 

Por Extra com agências internacionais — Angers, França

— Foto: Reprodução X

Três trabalhadores do ramo de construção civil se preparavam para demolir uma agência bancária abandonada em Angers, na França, quando encontraram uma bolsa abandonada com duas barras de ouro dentro do cofre, que valiam 200 mil euros (1,1 milhão de reais, na cotação atual). Ainda que tenham refletido sobre permanecer com o dinheiro ou não, entraram em um consenso de entregar o tesouro à polícia, relataram ao jornal francês Le Courrier de l'Ouest.

- Vimos que havia duas barras de ouro dentro, com números de série e dois ou três pedaços de papel - disse Bertrand Glameau ao Le Courrier de l'Ouest. E continuou: - pesquisamos na Internet: ainda vale 200.000 euros no total.

As barras de ouro foram encontradas durante a limpeza que faziam no segundo porão da antiga agência que estava desativada há quatro anos. Elas pesavam 995 gramas cada uma, e estavam dentro de uma bolsa de couro esquecida em um armário para ser desaparafusada.

- Eu demoli tantos baús que nem olho mais para o que está dentro - disse Glameau.

Mas pela primeira vez em 30 anos de negócio, Glameau e seus companheiros, Enzo Thomasseau e Alexandre Beaussier, se deparado com tal tesouro.

Ainda que pareça que a sorte tenha sorrido para o lado dos homens, eles decidiram não se envolverem com esse valor e entregaram as peças de ouro à delegacia de polícia mais próxima.

Ainda assim, Glameau quis aproveitar o momento com as peças. Ele as manteve em casa na noite antes de levar às autoridades no dia seguinte.

- Coloquei as barras na minha cozinha à noite. Eu não queria deixá-las no caminhão. Tiramos fotos com meus colegas e eu apenas as mostrei para minha esposa - lembra ele. - Por dois minutos, pensamos que éramos ricos! - brincou o trabalhador.

As autoridades disseram que as duas barras provavelmente foram esquecidas quando a agência bancária foi transferida e precisarão ser devolvidos aos seus legítimos proprietários.

Os trabalhadores não receberam quaisquer compensações financeiras pela entrega do ouro.

fonte:https://extra.globo.com/