segunda-feira, 7 de abril de 2025

Paolla Oliveira faz balanço da carreira e revela: 'Nunca fui pensada para as coisas' 

Paolla Oliveira faz balanço da carreira e revela: 'Nunca fui pensada para  as coisas' | Vale Tudo | gshow

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Atriz pediu para fazer teste para viver Heleninha em Vale Tudo 

Por gshow — Rio de Janeiro

No ano em que completa 20 anos de sua estreia em uma novela na Globo, Paolla Oliveira retorna aos folhetins após um hiato de três anos na pele de uma das personagens mais emblemáticas da história da teledramaturgia brasileira.

No remake de Vale Tudo, a atriz será Helininha Roitman. Filha da temida e odiada Odete Roitman, a personagem é mãe de Tiago (Pedro Waddington) e começa a história já separa da do inescrupuloso Marco Aurélio Catanhede (Alexandre Nero), com quem tem uma relação cheia de conflitos.

Ao revelar que conseguiu o papel após procurar a direção do projeto e pedir um teste, Paolla fez um balanço de sua trajetória até aqui:

"Talvez essa história, de como cheguei consegui essa personagem, incentive as pessoas que estejam na dúvida sobre correr ou não atrás do seus sonhos. Quando a gente quer muito uma coisa, a gente tem que ir atrás".

"Eu nunca fui pensada para as coisas, para os papéis que acabei interpretando e, graças a Deus, acabaram sendo um sucesso. Minha carreira foi toda construída em cima de desafios, me arriscando. Me arrisquei e ganhei essa personagem que é mais um degrau na minha carreira".

"Fiz uma adequação de personagem, que nada mais é que o antigo teste. Eu pedi para fazer. Acho que boa parte das atrizes gostariam de interpretar essa personagem, né? E eu também desejava. Quando eu soube que que tinha a possibilidade, eu realmente corri atrás e falei: 'eu quero'."

"Eu não estava dentro dos planos, mas eles permitiram que eu fizesse essa tal adequação. Deu certo e aqui estamos."

Na trama, a filha de Odete é uma artista plástica bem-sucedida, que passou a fazer uso do álcool como catalizador social - o que se tornou um vício. Quando bebe, a artista de elite, tímida, se transforma em uma mulher que fala alto e com escárnio, desafiando qualquer estrutura de poder, inclusive sua mãe.

Para mergulhar no universo da personagem, Paolla fez uma vasta pesquisa, assistiu filmes, procurou literaturas e passou a frequentar reuniões dos Alcoólicos Anônimos:

"Fui em algumas em sedes diferentes, fui em reuniões só de mulheres. Depois, frequentei as reuniões mistas. Também levei o Pedro, que é meu filho na história, em uma dessas reuniões. As cenas entre mãe e filho são muito fortes".

"Essa novela tem personagens que foram eternizados, mas que agora ganham novas camadas. É uma grande honra poder fazer parte disso. E agora a gente tem que honrar o lugar que conquistou e fazer por onde."

“Acho a Heleninha agora, olhando 30 anos depois, muito mais forte do que as pessoas viam. E é assim que eu quero mostrar. Quero emprestar um pouco da intensidade da Paolla. Acho que essa mulher pode vibrar, pode ser linda, pode ter humor. Ela é uma pessoa que existe fora essa doença e que viva, nessas brechas, o melhor dela.”

"A Manuela trouxe uma clareza maior sobre a doença da personagem, nuances novas e isso ajuda muito a compreender quem é essa mulher por trás do vício. De alguma maneira, acho que as pessoas vão poder se identificar com Heleninha em um outro lugar."

"Acho que a grande discussão será em torno de quando será que a gente passa do ponto? Quando será que a gente precisa pedir ajuda? Quando será que a nossa mania sai do controle e passa a ser um distúrbio mental, psicológico, de socialização?"


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