Secretária da TCA não aceita a presença da mãe de Jarbas (Leandro Firmino) na trama das nove da Globo
Por Thomaz Rocha
Foto: Manoella Mello/ Rede Globo/ Divulgação
Nem de longe a Consuelo, atual personagem de Belize Pombal em “Vale tudo”, lembra as outras figuras interpretadas pela atriz na TV, como as mães sofridas Quitéria, de “Renascer” (2024), e Geiza, de “Justiça 2” (2024). Agora, as lágrimas dão lugar ao humor peculiar da secretária da TCA, que está sempre atenta a tudo que a rodeia.
— É um papel diferente dos outros que mostrei na TV. É um desejo de muitos artistas explorar diferentes tipos, investigar e pesquisar personagens que têm características diversas. É prazeroso vivenciar uma figura que tem um frescor, uma coisa realmente nova. Fazer humor dá um frio na barriga justamente por adentrar outro universo. Mas tudo é pesquisa, né? Se é humor ou se é drama, é o nosso ofício de todo modo — avalia a atriz de 39 anos.
Consuelo caiu no gosto do público, seja por seus conselhos, o jeito amoroso que trata a família e os amigos... Mas a melhor parte é quando ela espia por cima dos óculos. O “olhadão” virou até meme!
— Eu não uso muito as redes sociais, não fico sabendo de tudo que acontece por lá, mas por onde passo a recepção do público tem sido calorosa. O olhar por cima do óculos da Consuelo nasceu ainda nas leituras iniciais da novela, quando observei uma assistente de direção supercompenetrada. Ela deu uma olhada. Na hora, me deu um clique, e falei: “Gente, a Consuelo usa óculos, né?”. E fez muito sentido (essa característica) para a personagem!”, acredita a artista.
Na trama, uma visita inesperada vai mexer com os nervos da matriarca. É que a sogra, Mariúche (Jurema da Matta), vai botar banca na casa da secretária e transformar Jarbas (Leandro Firmino) num homem mimado.
— Vai dar uma remexida na dinâmica familiar, que é muito organizada pela Consuelo, uma metódica. Ela diz que, quando começou (a relação) com Jarbas, o motorista era muito filhinho de mamãe e ela precisou reeducá-lo. Vai ser um rebuliço a chegada da sogra — conta Belize, que nunca teve uma sogra mala como a da ficção.
— Nesse nível, não (risos). Não tenho esse histórico, mas saber dos próprios limites para lidar com gente assim é importante. E fazer terapia (risos) — diverte-se.
Diferentemente de Consuelo, Belize não tem filhos nem é casada.
— Minha família não é muito grande e é espalhada. Não costumo expôr muito também. Temos contato, mas sou uma mulher adulta. Gosto de morar sozinha. Existem aquelas noites em que quero compartilhar alguma coisa com alguém. Isso é normal, humano, mas acho muito prazeroso ficar só — analisa a capricorniana.
fonte:https://extra.globo.com/
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