Servidor da prefeitura de Bataguassu é indiciado em 84 crimes por desvio de dinheiro público
Foto: Polícia Civil
Segundo a Polícia Civil, o crime ultrapassou a marca de R$ 40 mil em prejuízo aos cofres municipais
Por: Diego Oliveira / Fonte: Redação Cenário MS
Segundo as investigações conduzidas pelo Setor de Investigações Gerais - SIG de Bataguassu, o servidor público, identificado pelo através do Diário Oficial do município como Aldo Pinto Nunes, encarregado da administração do Cemitério Municipal, teria se apropriado indevidamente de uma quantia substancial de dinheiro público proveniente da venda de terrenos perpétuos. O crime, que ultrapassou a marca de R$ 40.000,00 mil em prejuízo aos cofres municipais, foi elucidado.
A operação começou com a execução de um mandado de busca e apreensão, resultando na apreensão de evidências cruciais, incluindo um computador, um aparelho celular, documentos e um pen drive. Dos materiais apreendidos, foi possível identificar informações reveladoras para as investigações, fornecendo detalhes sobre o esquema ilegal.
O servidor público, suspeito de receber pagamentos em dinheiro dos compradores dos terrenos e não repassar os valores aos cofres públicos, estava envolvido em mais de 84 transações fraudulentas, pelo que se apurou nas investigações. Em desrespeito às orientações da administração municipal, ele teria solicitado pagamentos diretamente em, contrariando os procedimentos regulares do município.
Após análise do aparelho celular do suspeito, autorizada judicialmente, conversas com populares revelaram que ele até mesmo solicitava pagamentos via PIX, em contas registradas em seu próprio nome. Esse modus operandi confirmou os demais elementos de informações já produzidos e a denúncia que deu ensejo as investigações.
Com base nos indícios robustos de autoria e materialidade do delito, o suspeito foi indiciado por 84 crimes de peculato, configurando uma continuidade delitiva. O inquérito policial, contendo todas as provas coletadas, foi finalizado e encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para análise das medidas de persecução criminal cabíveis. O servidor foi exonerado após o inicio das investigações.
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