segunda-feira, 28 de abril de 2025

Coma antes do sexo: novo estudo explica por que as carícias são menos prazerosas quando você está com fome 

Isso acontece devido aos efeitos da grelina, o "hormônio da fome", que também está envolvido na atribuição de valor a recompensas sociais como o toque 

Por Extra — São Paulo

 Foto: Freepik

Fazer sexo com fome não é uma boa ideia. De acordo com um estudo feito pela Universidade de Oslo, na Noruega, o ato sexual se torna menos prazeroso de estômago vazio.

Isso acontece devido aos efeitos da grelina, popularmente conhecido como "hormônio da fome", produzido e liberado principalmente pelas células do estômago, com pequenas quantidades também liberadas pelo intestino delgado, pâncreas e cérebro. Ela é responsável pela regulação de ingestão alimentar, equilíbrio da glicose (açúcar no sangue) e pelo peso corporal.

Em outros estudos publicados anteriormente, o hormônio já foi associado a outras funções do corpo. Por isso, a equipe de Oslo decidiu entender se o hormônio também afeta ou não a sensação de receber carícias.

“Além do seu papel estabelecido como hormônio estimulador do apetite, a grelina também está envolvida na atribuição de valor a recompensas sociais como o toque”, escreveram os pesquisadores.

Os pesquisadores avaliaram 60 participantes, que participaram de testes em dois dias diferentes. No primeiro, ficaram em jejum deas 9h até às 15h, quando receberam uma refeição líquida e uma banana. No dia seguinte, jejuaram no mesmo período de tempo, mas não receberam alimentação.

Os resultados mostraram que quando os participantes receberam comida, os níveis de grelina diminuíram, enquanto permaneceram elevados no dia do jejum prolongado. Eles também foram submetidos a scanners cerebrais enquanto tinham a canela direita acariciada em diferentes velocidades. Em seguida, respondiam sobre a intensidade do toque e se era agradável ou não.

Os pesquisadores descobriram que houve uma diferença de 2% a mais na descrição de sensação positiva em relação aos toques realizados no dia em que os participantes foram alimentados. Ainda que o percentual seja pequeno, eles acreditam no potencial desta descoberta para compreender outros mecanismos do organismo humano.

“Por exemplo, pode implicar que o toque procurado por razões de bem-estar, como uma massagem relaxante, tenha um efeito mais positivo após uma refeição do que com o estômago vazio. A reduzida agradabilidade das recompensas não alimentares também pode contribuir para a dificuldade de seguir uma dieta para perda de peso", escreveram os autores do estudo.

Ainda que seja recomendado estar saciado antes do momento íntimo com o parceiro(a), comer demais pode ser prejudicial. O cenário ideal é ser uma refeição ou lanche baseados em comidas leves, de preferência que sejam facilitadores da digestão, como iogurtes, pães e ovos.

Dentre os que se encaixam nessas funções e são considerados afrodisíacos, têm-se:

  • Chocolate: O bom e velho truque de dar um chocolate ao parceiro durante uma noite a sós pode dar mais resultados do que provar o cuidado do outro. Já que é verdade a afirmação do doce ser um bom estimulante natural para o sexo. O consumo dele libera endorfina no corpo, que gera a sensação de bem estar e prazer. Sua composição também contém flavonoides, que funcionam como antioxidantes e ajudam a manter o desempenho sexual masculino.
  • Especiarias: O cravo, a noz moscada, a canela e o grão de mostarda são excelentes exemplos de afrodisíacos, pois conseguem provocar um aumento da secreção de lubrificante vaginal na mulher e da produção de testosterona no homem. Por apresentarem um sabor diferenciado à comida, podem ser servidos como um aperitivo durante uma noite romântica.
  • Ginseng, açafrão e ioimbina: Ervas como ginseng, açafrão e o ioimbina estimulam o prazer. Especialistas explicam que elas ajudam a melhorar a circulação do sangue, podendo influenciar na libido. Além disso, melhoram o rendimento sexual e não apresentam efeitos colaterais.

fonte:https://extra.globo.com


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