'Vítima da tatuagem de pêssego' é finalmente identificada 28 anos após o assassinato 

Restos mortais da ex-militar e da filha foram encontrados em Nova York, num dos crimes mais misteriosos do estado dos EUA 

Por Fernando Moreira

 Foto: Reprodução/Mobile Police Department

Um dos casos policiais mais misteriosos do estado de Nova York (EUA) teve um importante desdobramento nesta semana. A identidade de uma mulher esquartejada que era citada como a "vítima da tatuagem de pêssego" ou apenas "Peaches" (pêssegos, em inglês) foi finalmente revelada pela polícia na quarta-feira (23/4).

A mulher foi identificada como Tanya Denise Jackson, veterana do Exército dos EUA, de 26 anos. Outros restos mortais também foram achados na mesma área em Gilgo Beach, na extremidade sul de Long Island, em Nova York (EUA). Eles pertenciam a Tatiana Marie Dykes, a filha de Tanya.

O torso de Tanya foi encontrado enfiado em um contêiner em uma área arborizada do Parque Estadual de Hempstead Lake, em junho de 1997. Os restos mortais da filha foram descobertos vários anos depois, enquanto a polícia investigava assassinatos em série em Gilgo Beach, que ocorreram de 1996 a 2011. Os corpos foram ligados após análises de DNA em 2015.

A nativa do Alabama morava no Brooklyn e trabalhava como assistente médica em um consultório médico na época em que desapareceu, revelaram os policiais, de acordo com o "NY Post".

Os restos mortais de Tanya e da filha identificadas positivamente por genealogia genética no início de 2024, mas as autoridades ocultaram suas identidades por motivos investigativos.

Rex Heuermann foi preso em 2023 por uma série desses assassinatos em Gilgo beach, mas autoridades de Nova York disseram acreditar que o caso das mortes da mãe e da não está relacionado com a onda de crimes.

A polícia disse ter identificado o pai da criança e informou que ele tem cooperado com a investigação. No entanto, não foi revelado se ele é considerado suspeito dos assassinatos.

Autoridades agora estão oferecendo uma recompensa de US$ 25 mil (R$ 190 mil) por qualquer informação que leve à prisão do responsável pelas mortes.

fonte:https://extra.globo.com/