O
médico Marcelo Bechara, especialista em Medicina Integrativa e Ciência da
Obesidade, explica como o sobrepeso pode agravar os sintomas da doença
Nesta
quarta-feira (07), celebra-se
o Dia Internacional da
Luta contra a Endometriose. A doença é caracterizada pelo
crescimento anormal do tecido que reveste a parede do útero em outros órgãos da
região pélvica, como as tubas uterinas e o intestino. Segundo o Ministério da Saúde, uma em cada dez mulheres sofre com a
condição que manifesta por dores
intensas s durante o período menstrual, menstruação irregular, hemorragias,
desconfortos no assoalho pélvico, dificuldade para esvaziar o intestino,
constipação, entre outros sintomas.
A
endometriose pode ser diagnosticada por meio de exames ginecológicos, como ressonância magnética, ultrassonografia
abdominal e pélvica e o transvaginal.
O
médico clínico Dr. Marcelo
Bechara, especialista em Medicina Integrativa e Ciência da Obesidade,
explica que o sobrepeso pode agravar o quadro que, em muitos casos, é delicado.
“Sabemos que a obesidade é responsável por desenvolver e agravar muitas doenças
e,com a endometriose, não poderia ser diferente. O excesso de gordura cria um
processo inflamatório no organismo, podendo potencializar os sintomas da
condição, como irregularidades no ciclo menstrual e a constipação, por exemplo.
Também é importante evidenciar que, em decorrência da obesidade, a doença pode
se manifestar de forma mais intensa”, explica o especialista.
A
endometriose possui tratamentos que incluem o uso de medicamentos, como anti-inflamatórios, pílulas
anticoncepcionais e, em alguns casos, cirurgias. Outra
alternativa, que vem ganhando força entre as pacientes que receberam o
diagnóstico, é a medicina integrativa - um conjunto de técnicas que
visam tratar da condição, prevenir o agravamento dos sintomas
e o surgimento de outras doenças.
“A
medicina integrativa é uma alternativa moderna que pode auxiliar no tratamento
da endometriose. Por meio das práticas adequadas, conseguimos atuar nos
sintomas da doença, como as dores na região pélvica e a constipação intestinal,
por exemplo. Também é possível evitar o surgimento de outros sintomas, como a
anemia e até a depressão. Contudo, é importante ressaltar que a prática não
substitui o acompanhamento com o ginecologista”, conclui Bechara.
Sobre Marcelo Bechara:
Dr.
Marcelo Bechara é médico clínico e cirurgião geral, formado em Medicina pela Universidade Metropolitana de Santos
(UNIMES) há mais de 16 anos. Com especializações em Longevidade e Saúde, Hormonologia e Ciência da Obesidade, emagrecimento e Reposição Hormonal
Masculina na Harvard
Medical School.
Atualmente,
Bechara
atua com Medicina
Integrativa, na clínica que recebe seu nome, inaugurada em 2023
em Praia Grande, litoral de São Paulo. Em seu consultório, realiza cuidados que
vão além do tratamento de doenças, promovendo melhora no bem-estar e na
qualidade de vida de seus pacientes.

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